domingo, 27 de fevereiro de 2011

Referenciais

Chema Madoz

Espelho da página. Tal como me mostraram, espelharam ou projectaram, a página anterior e a página seguinte daquilo a que chamo existência.


Dr. Heisenberg's Magic Mirror of Uncertainty - Duane Michals

São projectadas imagens daquilo que fui e daquilo que serei.
Tive a sensação de me estar a ver ao espelho, e da imagem ser deturpada: por uma lado, já não me recordava de umas; por outro, não vivi as outras.
 
Duane Michals

 O que sou? É aquilo que irei responder.


Escalera Espejo - Chema Madoz

Tenho que seguir o caminho para começar a viver o trilho que liga o passado ao futuro.
Tenho que dar o passo e começar.

Homem/Reflexo - Miguel Afonso (em Olhares)

Sou eu: mas ainda não sou.

Jess LeClair


Joe Dallesandro - Duane Michals


Nicole Kidman by Annie Leibovitz

Tenho que olhar em frente e seguir o caminho. Enfrentar o futuro, encher-me de coragem para seguir o que quero e realizar os meus sonhos...

 Queen Elizabeth by Annie Leibovitz

... Mas tenho medo de ficar parada a olhar o passado.
 Reflexo - Filipa Moreira (em Olhares)
Tenho medo. Medo do que virá, medo do que serei.


weheartit.com
Medo de viver aquilo que simplesmente vi.
 

weheartit.com
Medo de viver todos os meus medos.

weheartit.com
Medo de me ver ao espelho e não me ver.


Who Am I? - Duane Michals

As ideias continuam deturpadas, sou 3 faces da mesma projecção.

Mom in the mirror - Zeke Kamm
Sou o passado, sou o presente e sou o futuro.
Supostamente sou tudo, mas só quando começar a viver é que o serei.

1ª Aula (Tecnologia - Cinema)

Apresentação da tecnologia e visualização de um power-point acerca da mesma.
O cinema foi inventado pelos Irmãos Lumière, sendo a primeira exibição pública em 28 de Dezembro de 1895 no Grand Café em Paris, através do cinematógrafo.
Após a invenção, um ilusionista, George Meliés, tentou comprar o cinematógrafo, sem sucesso, aos Irmãos Lumiére. Conseguiu comprar um aparelho semelhante nos Estados Unidos e com ele fez alguns dos primeiros filmes, sendo considerado o pai dos efeitos especiais.


Alguns conceitos:

Efeito Imagético - Poder que as imagens têm de produzir em nós emoções e sentimentos, que resulta do grande envolvimento sensitivo criado pelos meios audiovisuais, e que explora a capacidade de nos envolvermos emocionalmete nas histórias dos protagonistas.

Persistência Retiniana - Duração de tempo de passagem de fotograma para fotograma (24 por segundo), deixando a ilusão de "rasto" de movimento.

À palavra - corresponde - o planoÀ frase - corresponde - a cenaAo parágrafo - corresponde - a sequência

Plano - Unidade básica da linguagem audiovisual com significado. O plano é um enquadramento em continuidade.

Cena - Conjunto de planos com sentido dentro do mesmo espaço dramático. A cena é a unidade de acção de um filme. Geralmente, sempre que se muda de local, muda-se de cena.

Sequência - Conjunto de cenas interligadas.

Plano geral: Da cabeça aos pés.
Plano médio: Cabeça e tronco (Metade)
Plano próximo: Linha do peito (Busto)
Grande plano: Dois dedos abaixo do queixo
Muito grande plano: Área desde os olhos à boca
Plano americano: Da cabeça aos joelhos (Plano utilizado nos westerns)
Plano de conjunto: Quando existem mais que uma personagem dentro do espaço dramático

Regra dos terços - A imagem é dividida em três partes iguais, quer na altura, quer no comprimento, sendo os pontos de união das partes, os pontos principais da imagem.

Perspectiva normal: Câmara ao nível do olhar.
Picado: Câmara acima do nível do olhar.
Contra-picado: Câmara abaixo do nível do olhar.

Panorâmicas: Movimentos de câmara para a esquerda/direita (horizontal); cima/baixo (vertical) ou oblíquo.
Travelling: Charriot, quando a câmara desliza em cima de carris.
Zoom: Dá ilusão de movimento.
Tipos de câmara: Mini-Gruas (Jimmy Jibs); Steadicam.


Steadicam


Mini-grua


Elipse: Avanço no tempo.
Flashback: Recuo no tempo.
Raccords: Conjunto de elementos, movimentos e detalhes que asseguram a continuidade entre planos e cenas.

2ª Aula (Projecto)

Na segunda aula de projecto, os prefessores fizeram a avaliação individual dos alunos em relação à tecnologia anterior, nomeadamente, Design de Comunicação. Depois dessa avaliação, foram formados os grupos para a curta-metragem de cinema.
Seguidamente, os grupos discutiram ideias e formaram um conceito.
Com esse conceito, é preciso montar um storyboard individual de cada membro, com a respectiva cena, plano (6), caracterização e maquilhagem.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pesquisa (Cinema)


Cinema, vem do grego, kinema, que singnifica movimento. Cinematografia significa então, escrita do movimento.
O Cinema (ou melhor dizendo, o cinematógrafo) foi criado pelos Irmãos Lumière, sendo a primeira exibição a 28 de Dezembro de 1895 no Grand Café em Paris. Foram atribuidos "créditos" das primeiras filmagens serem da autoria de Thomas Edison, inventor da lâmpada, mas a invenção do Cinema está assegurada aos Irmãos Lumière.
Um filme é constituído por fotogramas. Diante dos nossos olhos passam 24 fotogramas por segundo, o que faz com que não nos apercebamos dos intervalos entre os mesmos dando-se a "persistência retiniana", o nome que se dá à associação de todos os fotogramas dando a ilusão de movimento no nosso cérebro.
O primeiro filme alguma vez exibido, "A Saída dos Operários da Fábrica Lumière", tal como os outros filmes da altura, tinha uma duração de 40 a 50 segundos, pois as fitas tinham apenas 15 metros de comprimento. Antes dos filmes serem exibidos em salas de cinema ou cine-teatros, eram exibidos em nickelodeons, pequenos sítios de exibição em que se pagava um nickel para a visualização da película. A primeira longa metragem, com 70 minutos, foi o filme "The Story of the Kelly Gang" de 1906, de Charles Tait.
Como é conhecido, os primeiros filmes eram mudos. As personagens não tinham falas "sonorizadas" e a banda sonora era tocada ao vivo por uma orquestra nos cine-teatros.
É nesta altura que Charlie Chaplin começa a ser célebre com a sua personagem de "Charlot", bem como a realizar, escrever e compôr a banda sonora dos seus próprios filmes.
O cinema sonoro chegou nos loucos anos 20. O primeiro filme falado foi "The Jazz Singer" de 1927 de Alan Crosland.
Nessa altura, o cinema entrou em crise. O público não gostava de ouvir as vozes dos actores que por vezes estavam longe de estar belas, como por exemplo a de Greta Garbo, comparada a um "papão" na canção portuguesa interpretada por Corina Freire e posteriormente por Cândida Branca Flor: "Teodoro Não Vás ao Sonoro".
Mesmo sem o apoio da maioria dos realizadores, o sonoro vingou e recuperou o público outrora perdido.
O porquê de Hollywood?
Sendo o Cinema criado em França, porquê a "meca" do cinema ser Hollywood?
O cinematógrafo foi levado para os Estados Unidos no início do século XX. Nova Iorque era um porto a que chegavam dos mais variados cidadãos dos povos europeus, ambicionando uma boa vida e procurando o sonho americano. Num período de 30 anos, a Europa sofria as Duas Grandes Guerras Mundiais, enquanto que Hollywood produzia filmes. As "movie houses" atraiam os cidadãos de classe baixa, bem como os imigrantes devido à acessibilidade e à facilidade de compreensão da película. Com a criação das primeiras produtoras cinematográficas, muitos imigrantes entravam nos filmes como figurantes, assegurando uma maneira fácil de ganhar dinheiro.
Em meados dos anos 20, já eram célebres as produtoras cinematográficas como a MGM (Metro Goldwyn Mayer); Fox; Warner Brothers; Pathé; Universal; United Artists; First National; Producers' Distributing Corp. e Paramount.
Em 1927, foram criados os prémios mais conhecidos do mundo, nomeadamente, os Óscares, que premeiam anualmente os melhores do cinema, desde actores à equipa técnica e realizador do filme.
Nesta altura, pessoas como Cecil B. DeMille, David Griffith, Louis B. Mayer, Charlie Chaplin, Mary Pickford ou os Irmãos Warner lideravam a "cadeia cinematográfica".
Após várias tentativas falhadas, o Technicolor (técnica de cinema a cores) foi utilizado pela primeira vez no filme "Becky Sharp" de 1935 de Rouben Mamoulian. Por volta da década de 50, o cinema a cores tinha dominado a indústria e a técnica de preto e branco já raramente era utilizada.
As décadas de 40-50 foram consideradas como a "Golden Age", pois foram realizados alguns dos filmes mais célebres de sempre, como "Casablanca", "E Tudo o Vento Levou" (este de '39), "Lawrence da Arábia", "Ben-Hur", "O Gigante", "Quanto Mais Quente Melhor", "Cleópatra", "Os Homens Preferem as Loiras", "A Leste do Paraíso", "Até à Eternidade", "Citizen Kane", "Há Lodo no Cais" ou "Um Eléctrico Chamado Desejo";  e nasceram estrelas que se tornaram lendas, como Marilyn Monroe, James Dean, Elizabeth Taylor, Marlon Brando (o primeiro actor a utilizar a utilizar o Sistema Stanislavski em cinema), Audrey Hepburn, Cary Grant, Grace Kelly, Rock Hudson, Katherine Hepburn, Humphrey Bogart, Lauren Bacall, Peter O'Toole, Vanessa Redgrave, Frank Sinatra, Debora Kerr, Gene Kelly, Charlton Heston, Fred Astaire, Vivien Leigh ou Clark Gable.
Em 1958 dá-se em França o movimento Nouvelle Vague, que pretende revolucionar o cinema francês combatendo a comercialidade do mesmo, destacando-se realizadores como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Claude Chabrol ou Agnes Varda.
Nos anos 60 apareceram os realizadores Martin Scorsese, Steven Spielberg, George Lucas, Brian DePalma, Francis Ford Coppola e é valorizado e estudado o cinema de Alfred Hitchcock.Os anos 70 foram a década de filmes notáveis que se tornaram clássicos de alguns realizadores que se catapultaram para a fama na década de 60: "O Padrinho" e "Apocalypse Now" (Coppola); "Guerra das Estrelas" (Lucas); "Laranja Mecânica" (Kubrick); "Tubarão" (Spielberg); "Voando Sobre Um Ninho de Cucos" (Milos Forman); "Rocky" (John G. Avildeson); "Grease" (Randal Kleiser); e o controverso "O Último Tango em Paris" (Bernardo Bertolucci). É a decada em que actores como Dustin Hoffman, Al Pacino, Robert DeNiro, Jack Nicholson, Michael Douglas, Robert Redford, Meryl Streep ou Glenn Close saltam para o estrelato.
Os anos 80 trouxeram-nos filmes de teor muito "profundo" e de retrato quotidiano, mas também a ficção e a biografia. Foi a década dos filmes mais marcantes e que, apesar dos clássicos da "Golden Age", são referências para qualquer um: "Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida", "A Cor Púrpura", "E.T. - O Extra-Terrestre" (Spielberg); "Touro Enraivecido", "A Cor do Dinheiro" (Scorsese); "Ghandi" (Richard Attenborough); "Tootsie", "África Minha" (Sydney Pollack); "Scarface" (DePalma); "Veludo Azul" (David Lynch); "Atracção Fatal" (David Lyne); "Dirty Dancing" (Emile Ardolino); "Encontro de Irmãos" (Barry Levinson); "O Meu Pé Esquerdo" (Jim Sheridan); "O Clube dos Poetas Mortos" (Peter Weir), "Wall Street" (Oliver Stone).
Os anos 90 trouxeram também alguns filmes lendários, como "O Silêncio dos Inocentes", "A Lista de Schindler", "Forrest Gump", "Titanic", "O Resgate do Soldado Ryan" ou "Beleza Americana" mas especialmente projectaram no grande ecrã algumas das lendas de hoje em dia como Tom Cruise, Nicole Kidman, Johnny Depp ou Tom Hanks.
O novo milénio trouxe também filmes que prometem tornar-se lendas como "O Segredo de Brokeback Mountain", controverso tratando a homossexualidade; "I am Sam" ou "O Estranho Caso de Benjamin Button", mas foi neste período que o cinema começou a tornar-se uma máquina programada para fazer dinheiro, começando a esgotar-se os verdadeiros apaixonados pela 7ª Arte.
A esperança irá continuar, de que os verdadeiros cinéfilos e amantes da arte cinematográfica continuem com a máquina. Não a máquina de dinheiro, mas a máquina de sonhos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pesquisa (Cinema)

“O mundo de um cineasta é marcado pela interligação entre a realidade e os sonhos. O cineasta usa a realidade como a sua inspiração, pinta-a com a cor da sua imaginação, e cria um filme que é a projecção das suas esperanças e dos seus sonhos.
A realidade é que tenho sido impedido de filmar nos útlimos cinco anos e fui agora oficialmente condenado a ser privado desse direito por mais vinte anos. Mas sei que continuarei a tornar os meus sonhos em filmes na minha imaginação. Admito, como cineasta socialmente consciente, que não poderei retratar os problemas e preocupações quotidianos do meu povo, mas não me vou negar a sonhar que, ao fim de vinte anos, todos os problemas terão desaparecido e farei filmes sobre a paz e a prosperidade no meu país quando voltar a ter essa oportunidade.
A realidade é que me privaram de pensar e escrever por vinte anos, mas não me podem impedir de sonhar que, daqui a vinte anos, a inquisição e a intimidação serão substituídas pela liberdade e pelo pensamento livre.
Privaram-me de ver o mundo durante vinte anos. Espero, quando estiver livre, ser capaz de viajar por um mundo sem barreiras geográficas, étnicas e ideológicas, onde as pessoas viverão juntas em liberdade e paz independentemente das suas crenças e convicções.
Condenaram-me a vinte anos de silêncio. Mas nos meus sonhos grito por um tempo em que possamos tolerar-nos mutuamente, respeitar a opinião de cada um, e viver uns para os outros.
A realidade do meu veredicto é que devo passar seis anos na prisão. Viverei os próximos seis anos esperando que os meus sonhos se tornem realidade. Desejo que os meus colegas cineastas em todos os cantos do mundo continuem a criar filmes tão bons que, quando sair da prisão, eu seja inspirado a continuar a viver no mundo que eles sonharam nos seus filmes.
A partir de agora, e pelos próximos vinte anos, sou forçado ao silêncio. Sou forçado a não poder ver, sou forçado a não poder pensar, sou forçado a não poder fazer filmes.
Submeto-me à realidade do cativeiro e dos captores. Procurarei a manifestação dos meus sonhos nos vossos filmes, esperando encontrar neles aquilo de que me privaram."

Carta de Jafar Panahi, cineasta iraniano condenado a seis anos de prisão quando as autoridades iranianas invadiram a sua casa, por Panahi apoiar um candidato ao governo que desagradava a essas mesmas autoridades, e considerarem que a colecção de filmes que tinha em casa era "obscena".Foi considerado "Cineasta do Mundo" pelo júri do Festival de Cinema de Berlim.)

Ainda existem pessoas em que o amor, neste caso ao Cinema, ultrapassa qualquer prisão. Inspirador, para cinéfilos... e não só.

1ª Aula (Tecnologia - Fotografia)

Apresentação da Tecnologia e visualização de um Power Point com conteúdos relacionados com a Fotografia, tais como:
- Câmara Escura: Um local/objecto totalmente isolado da luz, ao furar uma das estremidades, a imagem captada do exterior vai aparecer reflectida na face oposta invertida.
- Fotossensibilidade: A captação de luz por um material fotossensível (sensível à luz).
Estes são os dois supostos elementos base da fotografia.
O professor abordou os termos técnicos e tipologias da fotografia, como as objectivas e os filtros.
- Objectiva Normal: A objectiva presente em qualquer máquina que capta num ângulo bastante semelhante ao olhar.

- Objectiva Grande Angular: Permite alongar o ângulo de captação da máquina, algo que não é possível fazer com uma objectiva normal. Esta objectiva "distorce" a imagem, através da ilusão de inclinação.


- Teleobjectiva: Capta a grandes distâncias (bastante usadas em jogos desportivos), tendo a particularidade de poder desfocar um plano e tornar nítido outro. Esta objectiva "estreita" o campo de visão.


Filtros (acessórios da câmara fotográfica que permitem alterar o jogo de cores.)
Exemplos:
- Filtros de densidade neutra: Diminui a luz na fotografia.

- Filtros polarizadores: Diminui os brilhos e reflexos na fotografia.


O professor falou igualmente no sitema de PIXELs das câmaras fotográficas digitais, os formatos fotográficos e os respectivos aumentos e diminuições.
Depois de uma matéria mais "teórica", foram-nos mostradas diferentes tipos de fotografia para nossa análise, para tentarmos descodificar aquilo que representavam e também aquilo que nos transmitiam. (As fotos de Vik Muniz e Cindy Sherman não foram as apresentadas na aula, mas o teor das obras é o mesmo das visualizadas em aula.)



Man Ray (Auto-Retrato)


Andreas Gursky (Retrato da sociedade actual)






Chema Madoz (Pretende alterar e mudar elementos, para causar sensações contraditórias.)




Cindy Sherman (Altera as fotos de mulheres dos anos 50/60, as típicas american housewives ficando com um aspecto contrário e quase horrendo)





Richerd Avedon (Na foto de Marilyn Monroe, diz-se que Avedon conseguiu captar a verdadeira essência da actriz: um aspecto deslumbrante e belíssimo, com um olhar vazio e distante, revelando os seus probemas interiores.)



Steve McCurry (Retratos não apenas de pessoas, mas de sociedades e os respectivos conflitos da altura. O primeiro retrato, a provável fotografia mais conhecida de sempre, "A Refugiada Afegã")




Vik Muniz (Um fotógrafo controverso, que faz questionar se o seu trabalho é ou não fotografia. Muniz refaz fotografias famosas com peças de lego, sucata, brinquedos, chocolate, diamantes, recortes, etc...)



Sam Taylor Wood (Auto-Retrato)

Conclusão da aula com a visualização de um documentário sobre os fotógrafos do National Geographic.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

1ª Aula (Projecto)

Novo Módulo: Audiovisuais

Objectos finais deste módulo:
- 6 Raids Fotográficos
- 3 Retratos
- 1 Filme


1. Desafio:
Ao contrário de Gregor, tu vais abrir portas... O que encontras para lá dessas portas?

2. Conceito: Encontrava-me dentro de uma sala escura. A luz era inexistente e o período de adaptação à escuridão ainda não tinha decorrido.
Estava sentada numa cadeira de madeira que fazia um ruído infernal. Começava a chegar ao ponto de loucura por não encontrar vestígios de nada, por não conseguir ver, ouvir ou sentir nada, para além da cadeira onde estava sentada.
Até que um grande foco de luz branca projectou-se à minha frente... A luz era de tal maneira forte que por momentos visualizei uma avalanche de cores dentro das minhas órbitas. Mas aquele não era um simples foco de luz, era uma projecção, uma projecção daquilo a que chamava de vida.
Através de flashbacks e flashforwards, os dois opostos da vida diária foram apresentados à minha frente: os meus maiores medos e as minhas maiores alegrias.
Com dois grandes capítulos de separação, estes factores, as descrições dos dois opostos da minha vida eram-me mostradas através de representações figuradas das minhas memórias e das minhas expectativas. Os medos com as diferentes localizações temporais e com as devidas diferenças de importância, bem como as alegrias.
O bater do meu coração alterava. O meu pulsar acelerava e abrandava consoante as verdades projectadas.
Respirei fundo por duas vezes, no início de cada capítulo, cada intervalo, cada passagem entre os dois períodos da minha vida representados.
Porém, algo faltava naquela película.
O passado e o futuro estavam lá, mas faltava o meio-termo entre ambos.
Antes de conseguir finalizar o meu raciocínio, a projecção parou e o foco apagara-se.
Aparecia agora uma ténue luz a indicar uma saída, uma frincha de luz que indicava o caminho.
O caminho era o presente, e restava-me a mim começar a vivê-lo.

Raids: (Individual)
- Raid 1: Reconhecimento (Fotografar tudo aquilo que está relacionado com o conceito) "Exploração de Ideias"
- Raid 2: Selecção de Ideia.
- Raid 3: Melhorar as ideias seleccionadas.

Retrato: (Individual)
3 portas = 3 retratos
- Fotografias encenadas, podendo fotografar pessoas mas não sendo obrigatório.
- Explicar a ideia de cada fotografia através de ilustração.
- Escolher adereços, maquilhagem, cenário, cor, luz.

Cinema: (Em grupo)
Conceito em grupo
6 portas = 6 cenas
- Tempo da curta: 1-3 minutos.
- Cada cena tem uma acção.
- Cada acção tem que ser planeada.
- A cena tem que ser ensaiada.
- Escolher cenário.
- Filme sem falas.
- Sonorização (Banda Sonora) posterior.
- Curta filmada em cromaqui (fundo verde, cenário feito digitalmente)
- Realizar Storyboard (Ilustração e descrição da acção, dos elementos cénicos, do espaço cénico e caracterização da personagem)

- Exploração de Ideias:
Raid - Raid 1
Retrato - Planos de fotografia; descrição da imagem.
Cinema - Storyboard individual.

- Selecção e Desenvolvimento de uma Ideia:
Raid - Raid 2
Retrato - Escolha de uma ideia para cada retrato.
Cinema - Storyboard final de grupo.
- Realização:
Raid - Raid 3
Retrato - Fotografar e Editar
Cinema - Filmar

- Apresentação:
Raid - PP com 6 ou + raids
Retrato - PP com 3 retratos
Cinema - Filme

- Avaliação:
Trabalho de Aula
Diário de Projecto
Blog
Portefólio
Apresentação
Relação com os Professores e Colegas
Projecção de fotografias de diferentes autores e de diferentes épocas, decifrando quando eram encenadas ou não.
Projecção de filmes dos primórdios do cinema.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Página Tipo

Página-Tipo escolhida:

Raids Fotográficos

Para compreender melhor o meu conceito e o meu percurso e trabalho, foi sugerida a realização de raids fotográficos, por isso saí à rua e fotografei... Mulheres.